25 de mar. de 2007

Vegans, vegetarianos, animais e vida

Eu escrevi um post, e fui colocar um "PS"
no post anterior... que ficou enorrrrrme
e acabou virando post... Aí está:




PS: Acho que devo uma breve explicação talvez...
Tive uma péssima experiência com vegans que
queriam me "doutrinar" e recriminar ao invés
de respeitarem como os estava respeitando.
Tenho a idéia que TUDO tem vida, absolutamente
tudo, incluso o que é feito pelo homem, objetos
por exemplo, visto que acredito que ter vida é
ter energia, e tudo tem energia, e Deus é vida,
logo tudo é Deus em diversos estados e formas.
Não selecionaria meu cardápio classificando
o que é vida para mim ou não e tentaria impor
isso a outros. Eu gostaria de ter uma alimentação
sem carnes provindas de animais, mas nãoo deixo
de compreender que é natural do ser humano.
Sempre foi natural, ou nosso organismo não
sobreviveria ao ingerirmos carne, mas a
forma como obtemos este alimento atualmente
eu não concordo. Exemplo: Uma vez ouvi no
jornal uma mulher mostrando que muitos
porcos haviam sido soltos para viver fora
da "linha de produção de carne suína" por
suspeita de doença. Ao mostrar eles indo embora
a reporter classificou como "desperdício",
já que foi comprovado um alarme falso.
Desperdício? Desde quando animais soltos,
vivos, são desperdício? Como se estivesse
jogando um resto de comida fora do seu prato
no lixo! Eles nascem e crescem muitas
vezes sem ver a luz do dia uma só vez!
Vão crescendo para o único dia em que
poderão caminhar um pouco, o dia de
perder esta vida curta. Uma energia
quase que extraída, canalizada no sentido
mais triste que se pode existir, no
sentido apenas funcional. Não há chances,
não há habilidades humanas versus
habilidades animais no caso, não há
chance.
Obvio que hoje em dia, não temos estrutura,
nem raciocínio, muito menos físico para
caçar, como existia no beeeeeeem
antigamente, mas convenhamos que era
mais justo. Se suas habilidades não fossem
suficientes, não se alimentaria de carne
naquele dia.
Hoje se caça nas prateleiras do supermercado
partes que você não sabe de onde vem,
de animais que tiveram crescimento
acelerado, bem no ritmo fast-food = fast-life
de hoje...
A alimentação, o repor de energias, a
degustação, o sabor, a mentalização estão
fora de questão, fora de cogitação. Alimentar
passa a significar tempo extra, quase como
um tempo que lhe é dado para descansar,
lembrar de você, dos outros afazeres depois,
e não mais o seu tempo de se alimentar, de
repor mais energia (vida) na sua vida (energia).
...
Enfim... é o que eu penso, e por isso, a muitos
anos eu venho pensando, cogitando em no
dia que for morar sozinha, considerar
não comer mais carne a não ser de soja,
e carne de porco eu já não como, pois não é
necessário ao meu corpo, tem mais gordura
do que algo bom a acrescentar à minha pessoa.
Imagino instalar sistemas de reaproveitamento
de água, sistemas como os existentes aqui no
Brasil e outros na França de baixo custo e de
grande inteligência.
Um projeto ambicioso de conversar com
veterinários sobre uma possível campanha de
castrar animais de rua, para que não gerem
mais daqueles que chamamos de domésticos-
sem casa, mas que crescem em "nosso território",
dependentes de nós, do nosso sistema cruel
ambulante, mas não tem casa e acabam morrrendo
de fome, são atropelados, molestados por "humanos",
mortos em canil. Se pudesse adotaria todos, mas
isso não é possível, portanto, não gostaria que
isso perdurasse por anos a perder de vista.
Ah... São tantos projetos, são tantas idéias...
Espero realizar muitas delas, quem sabe todas...