Bebi solidão numa taça de vinho, sangue da rosa derramado pelo espinho.
Porque a menina de cachecol verde está só.
Porque a menina do cachecol verde talvez precise estar só.
Porque a menina do cachecol verde vê ruas sem saída.
Eu saí da roda... Ela girava com suas fitas coloridas de sentimentos sem a razão. A razão não sabe brincar de rodar... Eu saí da roda, eu parei de girar...
Sentei no canto, talvez no canto queira ficar... Deixa que chova, deixa que eu me molhe, deixa a pneumonia... Eu quero me escutar...
O bom de gritar tudo o que se quer é que não se fica ouvindo sussurros por noites sem fim, mas ecos da vontade que projetou... Os ecos um dia param...
Quando param os ecos, o silêncio vem embalar... Me pega no colo, o corpo já desfalecido, diz que é meu amigo e que talvez possa me ajudar. Ele não trata feridas, te dá uma agulha, linha e lhe manda costurar... "E então, o que vai ser?"
Angélica, onde está você?
...
***
Porque a menina de cachecol verde está só.
Porque a menina do cachecol verde talvez precise estar só.
Porque a menina do cachecol verde vê ruas sem saída.
Eu saí da roda... Ela girava com suas fitas coloridas de sentimentos sem a razão. A razão não sabe brincar de rodar... Eu saí da roda, eu parei de girar...
Sentei no canto, talvez no canto queira ficar... Deixa que chova, deixa que eu me molhe, deixa a pneumonia... Eu quero me escutar...
O bom de gritar tudo o que se quer é que não se fica ouvindo sussurros por noites sem fim, mas ecos da vontade que projetou... Os ecos um dia param...
Quando param os ecos, o silêncio vem embalar... Me pega no colo, o corpo já desfalecido, diz que é meu amigo e que talvez possa me ajudar. Ele não trata feridas, te dá uma agulha, linha e lhe manda costurar... "E então, o que vai ser?"
Angélica, onde está você?
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