7 de mai. de 2008

Sem idéia para título.

Eu te amei tanto por tão pouco, Tempo, que abandonaram-me os ponteiros na roda de girar.
Eu senti muito por muito tempo, que quase perdi as esperanças de sarar.
Mas aquela máquina de envelhecer os homens e desfocar os dias me levou a caminhar...
Hoje, não sussurra o seu nome, nem tem fome de você.
Agora, por tão pouco, por tanto nada, não desejo o desejo que me devorava.
O que sentia foi embora com a água suja da roupa que lavei semana passada.

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