
Passei pela catraca.
Como de costume estava atrapalhada, mochila e outra bolsa, livros, textos, guarda-chuva, óculos, água, maçã...
Como de costume, na iminência de pisar na grama, peço licença. Abandonei os chinelos e pisei na epiderme da Terra. Fecho os meus olhos e paro de ignorar toda a sensação que é viver dentro do Planeta.
Abrigada debaixo da minha árvore favorita tenho visão do céu, de pessoas correndo, jogando, se divertindo, treinando... Permito-me escutar o som do Zéfiro brincando com os galhos e o som de mar que as folhas fazem ao vento.
Abro para os meus ouvidos portas para sons escolhidos, músicas queridas que ultrapassam sua idéia inicial de expressão, que me ajudam a dançar sobre aquela grama, desenham viagens e sorrisos de pessoas conhecidas em situações que nunca aconteceram.
Após os devaneios meus de cada dia, clamo por ter meus pés mais no chão, porque há situações que provavelmente não acontecerão, porque esperanças podem ser pré-frustrações, porque muitos simplesmente não se importam com sentimentos e acabam por ver apenas a casca, deixando a vida jogada no canto.
Mas, quem seria eu se não acreditasse nas pessoas? Quem seria eu se não sonhasse? Quem seria?
Nunca esta frase fez tanto sentido: "Só sei que nada sei", somente isso.
Passo pela catraca carregando mais sonhos e algumas conclusões.
***
Como de costume estava atrapalhada, mochila e outra bolsa, livros, textos, guarda-chuva, óculos, água, maçã...
Como de costume, na iminência de pisar na grama, peço licença. Abandonei os chinelos e pisei na epiderme da Terra. Fecho os meus olhos e paro de ignorar toda a sensação que é viver dentro do Planeta.
Abrigada debaixo da minha árvore favorita tenho visão do céu, de pessoas correndo, jogando, se divertindo, treinando... Permito-me escutar o som do Zéfiro brincando com os galhos e o som de mar que as folhas fazem ao vento.
Abro para os meus ouvidos portas para sons escolhidos, músicas queridas que ultrapassam sua idéia inicial de expressão, que me ajudam a dançar sobre aquela grama, desenham viagens e sorrisos de pessoas conhecidas em situações que nunca aconteceram.
Após os devaneios meus de cada dia, clamo por ter meus pés mais no chão, porque há situações que provavelmente não acontecerão, porque esperanças podem ser pré-frustrações, porque muitos simplesmente não se importam com sentimentos e acabam por ver apenas a casca, deixando a vida jogada no canto.
Mas, quem seria eu se não acreditasse nas pessoas? Quem seria eu se não sonhasse? Quem seria?
Nunca esta frase fez tanto sentido: "Só sei que nada sei", somente isso.
Passo pela catraca carregando mais sonhos e algumas conclusões.
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