Intimidade, do latim "intimu", muito além dos limites do sexual, muito além dos limites de relações de amizade. É algo que se conquista depois do afeto, de amor, de confiança, mas, que não se encontra sem estes.
Está mais para portas secretas, território, espaço verdadeiro, aquilo que é para poucos.
Intimidade é o lado de dentro.
Sempre delicada.
Para os reservados, sem considerar isso como qualidade superior, mas como característica de personalidade, a intimidade é um estágio, um ir além. Permitir que alguém entre neste território seguro, muitas vezes não tão bem conhecido, é sempre arriscado, sempre cheio de surpresas.
Surpresas podem assustar.
Se pensar nisso como um matéria, talvez a ideia seja mais clara. Intimidade como natureza, espaço inexplorado. Se acreditasse na Bíblia a metáfora de Adão e Eva seria uma boa tradução. A grama que ainda não sentiu o peso de corpos inteiros em cima dela.
Há vergonha nos sentimentos nus.
A ideia de intimidade sempre foi algo que me assustou e assusta. As defesas somem, se baixa a guarda e se fica frágil. Não é que eu goste do abandono, do superficial, é outra coisa. É só muito difícil.
Não acredito que somos totalmente responsáveis pelo que cativamos, somos um pouco sim, mas, aquele que permite o caminhar em suas terras também é responsável. É extremamente estranho, para mim, dividir a responsabilidade por sentimentos alheios. É extremamente assustador, para mim, permitir que alguém seja co-responsável por meu bem-estar-sentimental. Mas, a única pessoa que sabe o que me faz feliz sou eu.
Me sinto um bichinho selvagem que fica alerta quando ouve um barulho não familiar em sua morada.
Intimidade é sempre delicada.
Está mais para portas secretas, território, espaço verdadeiro, aquilo que é para poucos.
Intimidade é o lado de dentro.
Sempre delicada.
Para os reservados, sem considerar isso como qualidade superior, mas como característica de personalidade, a intimidade é um estágio, um ir além. Permitir que alguém entre neste território seguro, muitas vezes não tão bem conhecido, é sempre arriscado, sempre cheio de surpresas.
Surpresas podem assustar.
Se pensar nisso como um matéria, talvez a ideia seja mais clara. Intimidade como natureza, espaço inexplorado. Se acreditasse na Bíblia a metáfora de Adão e Eva seria uma boa tradução. A grama que ainda não sentiu o peso de corpos inteiros em cima dela.
Há vergonha nos sentimentos nus.
A ideia de intimidade sempre foi algo que me assustou e assusta. As defesas somem, se baixa a guarda e se fica frágil. Não é que eu goste do abandono, do superficial, é outra coisa. É só muito difícil.
Não acredito que somos totalmente responsáveis pelo que cativamos, somos um pouco sim, mas, aquele que permite o caminhar em suas terras também é responsável. É extremamente estranho, para mim, dividir a responsabilidade por sentimentos alheios. É extremamente assustador, para mim, permitir que alguém seja co-responsável por meu bem-estar-sentimental. Mas, a única pessoa que sabe o que me faz feliz sou eu.
Me sinto um bichinho selvagem que fica alerta quando ouve um barulho não familiar em sua morada.
Intimidade é sempre delicada.